Quarta-feira dia (03/04) reuniram-se em Novo Progresso, lideranças indígenas Kaiapós e funcionários da FUNAI, CASAI e Instituto KABU. A pauta, decidirem as ações a ser tomadas para resolver a situação de caos e abandono que se encontra o atendimento à saúde indígena dos Kaiapós em Novo Progresso.
Durante a reunião, os discursos em tom de revolta com problemas de atendimento e atrasos de 04 meses dos salários dos funcionários do atendimento a saúde indígena e serviços gerais. O problema vem arrastando-se há alguns anos, em 2012 os Kaiapós protestaram bloqueando o tráfego na BR 163, para encerrarem aquele movimento receberam promessas de solução, que mais uma vez não foram cumpridas pelo Governo Federal. Segundo o indígena Doto Takak-ire disse à reportagem do Dia a Dia, a decisão pelo bloqueio da BR 163 novamente sairá esta semana – “estamos todos revoltados com os problemas na atendimento a saúde indígena e precisamos chamar atenção do Governo Federal para essa situação”.
Os anúncios dos órgãos do Governo Federal são manchetes bonitas nos meios de comunicação, engodos que na prática ficaram só em promessas de solução para o descaso com os indígenas Kayapó Mekrãgnoti que vivem nas aldeias próximas a Novo Progresso e aqui recebem apoio logístico para suas necessidades básicas e tratamento de saúde. Em março de 2010, foi amplamente divulgado pela imprensa local, estadual e até nacional que o DNIT firmou convênio de quase sete milhões de reais com a FUNAI, dinheiro este a ser repassado ao Instituto KABU em Novo Progresso, em 05 parcelas anuais entre 2010 a 2014.
Os mais de 07 milhões anunciados, geridos pelo KABU teriam objetivo compensar e preparar os índios para os efeitos da pavimentação da BR 163, de forma a garantir a integridade física e cultural das comunidades nativas, assim como a preservação de suas terras e recursos naturais. O programa é composto por vários subprogramas, como: 1)-Coordenação e Monitoramento de Proteção e Fiscalização das Terras Indígenas; 2)-Alternativas Econômicas Sustentáveis; 3)-Educação Ambiental; 4)-Documentação e Melhoria nas Vias de Acessos (estradas vicinais).
Segundo o próprio Governo Federal divulgou em site oficial, dos mais de 07 milhões e 300 mil reais do convênio anunciado, passados mais de 03 anos e faltando 09 meses para encerrar a vigência do contrato, somente dois repasses foram efetuados num montante de cerca de 02 milhões de reais, sendo o último repasse ao Instituto KABU, realizado em maio de 2012. Cansados de enrolação, os Kaiapós vão organizar um movimento para protestar e tentar fazer cumprir as promessas do Governo.
Por: Édio Rosa – www.tribunanp.com.br
Foto: Edson Santos
Durante a reunião, os discursos em tom de revolta com problemas de atendimento e atrasos de 04 meses dos salários dos funcionários do atendimento a saúde indígena e serviços gerais. O problema vem arrastando-se há alguns anos, em 2012 os Kaiapós protestaram bloqueando o tráfego na BR 163, para encerrarem aquele movimento receberam promessas de solução, que mais uma vez não foram cumpridas pelo Governo Federal. Segundo o indígena Doto Takak-ire disse à reportagem do Dia a Dia, a decisão pelo bloqueio da BR 163 novamente sairá esta semana – “estamos todos revoltados com os problemas na atendimento a saúde indígena e precisamos chamar atenção do Governo Federal para essa situação”.
Os anúncios dos órgãos do Governo Federal são manchetes bonitas nos meios de comunicação, engodos que na prática ficaram só em promessas de solução para o descaso com os indígenas Kayapó Mekrãgnoti que vivem nas aldeias próximas a Novo Progresso e aqui recebem apoio logístico para suas necessidades básicas e tratamento de saúde. Em março de 2010, foi amplamente divulgado pela imprensa local, estadual e até nacional que o DNIT firmou convênio de quase sete milhões de reais com a FUNAI, dinheiro este a ser repassado ao Instituto KABU em Novo Progresso, em 05 parcelas anuais entre 2010 a 2014.
Os mais de 07 milhões anunciados, geridos pelo KABU teriam objetivo compensar e preparar os índios para os efeitos da pavimentação da BR 163, de forma a garantir a integridade física e cultural das comunidades nativas, assim como a preservação de suas terras e recursos naturais. O programa é composto por vários subprogramas, como: 1)-Coordenação e Monitoramento de Proteção e Fiscalização das Terras Indígenas; 2)-Alternativas Econômicas Sustentáveis; 3)-Educação Ambiental; 4)-Documentação e Melhoria nas Vias de Acessos (estradas vicinais).
Segundo o próprio Governo Federal divulgou em site oficial, dos mais de 07 milhões e 300 mil reais do convênio anunciado, passados mais de 03 anos e faltando 09 meses para encerrar a vigência do contrato, somente dois repasses foram efetuados num montante de cerca de 02 milhões de reais, sendo o último repasse ao Instituto KABU, realizado em maio de 2012. Cansados de enrolação, os Kaiapós vão organizar um movimento para protestar e tentar fazer cumprir as promessas do Governo.
Por: Édio Rosa – www.tribunanp.com.br
Foto: Edson Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário