O prazo de 24 horas foi dado ontem por agentes do Centro de Controle de Zoonoses, da prefeitura, ao jardineiro José Eduardo Jesus, 49, que trabalha na região e cuida dos animais há seis meses.
Ele chegou a colocar uma placa oferecendo os bichos para adoção. "Ele está desesperado porque não tem para onde levá-los", relata a cuidadora de cães Cibele Bordon, 34. A reportagem não localizou Jesus ontem.
Em julho, o jardineiro disse que a primeira galinha foi deixada no local dentro de um saco plástico, como oferenda em um ritual religioso.
"Tinha cigarro, galho de manga, um pé de comigo-ninguém-pode e a Daniela amarrada num saco. Olhei e pensei 'é cachorro ou um bebê'. Fui ver e era ela, a minha Daniela", disse Jesus em julho.
Logo depois, a galinha foi roubada. Ele, então, trouxe Michel, um galo de 7,8 quilos que come milho, bife e tem duas galinhas só para ele.

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